Texto
publicado na Revista
Ciência da Felicidade - Mensagem Especial de Janeiro de
1997
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Tema
em Foco
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O
Correto Conhecimento do Mundo Espiritual
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1.
A importância do conhecimento do mundo espiritual e da religiosidade
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Revista
publicada pela Ciência da
Felicidade em janeiro de 1997
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A médica
americana Kilbra Ross vem realizando pesquisas sobre métodos
de tratamento de pessoas que estão à beira da morte e
é muito conhecida como autora de um seriado ligado ao assunto.
Esta pesquisadora
promove consultas espirituais a pacientes desenganados pela medicina
moderna, como aqueles que sofrem de câncer e estão em fase
terminal da doença.
Certo dia,
conversando com um pastor da igreja cristã que viajava no mesmo
avião que o seu, Kilbra Ross disse-lhe, "Eu dou assistência
à alma daqueles que estão à beira da morte",
a quem o pastor respondeu: "O que as pessoas que estão à
beira da morte necessitam é saber quem é o seu Senhor.
E que o seu Senhor é Jesus Cristo. Isso é tudo!".
Porém,
segundo as experiências dessa pesquisadora, esse tipo de sermão
quase não surte efeito sobre os pacientes que crêem na
ideologia oriental da reencarnação enfrentam a morte de
uma forma mais serena do que aqueles que tem sua fé fundamentada
no cristianismo.
Creio que
o problema é o desconhecimento do mundo espiritual pelo cristianismo.
Enquanto
Jesus estava vivo, o cristianismo era uma religião bastante dinâmica,
mas posteriormente foi perdendo a força.
Os doze apóstolos
que foram orientados diretamente por Jesus, eram capazes de curar doenças
por meio da energia espiritual. Isto porém, deixou de ocorrer
no cristianismo.
As teorias
da expiação e a da concepção de Jesus por
uma virgem, lançadas pelos discípulos da geração
seguinte à dos apóstolos, foram se tornando, aos poucos,
o enfoque principal dos ensinamentos de Jesus, apesar de não
terem ligação direta com seus ensinamentos.
O conhecimento
que os cristãos têm sobre o mundo espiritual é bastante
simples e ingênuo, a ponto de dizerem: "Aquele que crer em
Jesus irá para o céu e aquele que não crer irá
para o inferno". Estas também devem ter sido teorias lançadas
pelos discípulos, porém, lamentavelmente, não são
corretas. A constituição do mundo espiritual não
é tão simples assim.
Se, de fato,
somente os que aceitassem Jesus como o seu Senhor fossem para o céu
e os demais para o inferno, isto significa que todos os que tivessem
existido antes do cristianismo, ou que tivessem habitado áreas
onde não houve disseminação do cristianismo, teriam
ido para o inferno após a morte. Tal pensamento é um absurdo.
Esta era
uma concepção dos europeus, na época em que eles
tinham uma visão geográfica extremamente limitada a uma
pequena área. É um pensamento da época em que se
desconhecia que o planeta Terra era redondo, e que ele acolhia um número
extremamente grande de habitantes de diferentes nacionalidades e culturas.
Eu mencionei
que a afirmação de que somente aqueles que crêem
em Jesus irão para o céu e os demais para o inferno é
demasiadamente ingênua e simples. Todavia, até um certo
ponto, ela era válida, numa época em que a religião
ficava limitada a uma área restrita, isto porque não importa
a que área pertença, um ateu dificilmente poderá
regressar ao céu. È extremamente difícil convencer
um ateu da sua morte, ainda que sua alma já esteja separada do
seu corpo físico e esteja vagando em forma de espírito.
Em todos os mundos espirituais existe essa dificuldade.
No entanto,
quer seja no cristianismo, no budismo, ou no islamismo, aqueles que
possuem fé profunda e se dedicam intensamente às atividades
religiosas, em geral, recebem a salvação mais rapidamente
após a morte.
No campo
magnético onde há atuação de uma religião
correta habitam muitas entidades espirituais que pertencem e trabalham
para essa religião; portanto, quando elas recebem o aviso de
que "fulano irá regressar ao mundo espiritual", reúnem-se
para recebê-lo.
Ao contrário,
aquele que não acreditava nem um pouco na existência do
mundo espiritual, não possuía nenhum sentimento de religiosidade
e zombava de Buda e Deus, tem poucos amigos no mundo espiritual e frequentemente
fica sozinho no momento de seu retorno àquele mundo.
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2.
O futuro das crianças que morrem cedo |
Afinal, o
que acontece com as crianças que morrem cedo? A verdade é
que no mundo espiritual existem as mesmas atividades sociais deste mundo,
e há entidades espirituais que assistem essas crianças.
Entre elas, há muitas mulheres que ainda não concluíram
o seu tema de aprimoramento, que é o de criar e educar um filho.
No caso dessas
crianças, há aquelas que estavam predestinadas a morrerem
precocemente e acumularem a experiência de serem criadas com carinho
após o seu retorno ao mundo espiritual. Este fato também
faz parte do seu tema de aprimoramento.
Na realidade,
existe uma determinada proporção de crianças predestinadas
a terem curta existência neste mundo, justamente para que a vida
social plena e tranqüila no outro mundo seja assegurada. A morte
prematura de crianças contribui para despertar o interesse de
um grande número de pessoas sobre as coisas do mundo espiritual,
e portanto, tem a função de faze-las despertar para a
religiosidade.
Assim, em
condições normais, essas crianças que falecem precocemente
são adotadas por mulheres que têm a educação
de filhos como tema de aprimoramento, e são criadas e educadas
com amor e carinho, como se fossem seus filhos legítimos.
Por outro
lado, se as coisas não transcorrem bem (em geral, quando os pais
são ateus) a criança fica vagando próxima aos pais,
sem poder regressar ao mundo espiritual.
Basicamente
elas possuem a inclinação de crerem em seus pais e lhes
pedirem ajuda. Se os pais são pessoas que possuem fé e
informações corretas sobre o outro mundo, e habituados
à oração, seus espíritos guardiões
e guias ajudarão a encaminhar para o outro mundo a criança
que veio a falecer com tenra idade.
Porém,
no caso de pais ateus é comum seus espíritos guardiões
ou espíritos guias serem negligentes e preguiçosos.
Quando a
criança é abandonada pelos espíritos guardiões
de seus pais e estes não crêem nem m pouco no outro mundo
e não fazem outra coisa senão lamentar a sua morte, esta
não saberá o que fazer. Do plano celestial, ela observa
seus pais e fica sem saber o que fazer dali em diante.
Consequentemente,
uma das missões dos pais que perdem um filho com tenra idade
é lembrar que este os observa lá do outro mundo e devem
ter ações baseadas na fé correta, para que seu
filho possa regressar corretamente ao mundo espiritual. Quando os pais
possuem conhecimento corretos sobre o mundo espiritual, e podem dialogar
entre si a esse respeito, a criança falecida entenderá
perfeitamente o que ela deverá fazer.
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3.
Os três significados do enjôo |
Ultimamente,
há muitas crianças que perdem suas vidas em estado fetal.
São espíritos das crianças abortadas. Antes de
relatar o que acontece com essas crianças abortadas, falarei
sobre o enjôo.
Logo depois
da concepção, a mulher experimenta o enjôo, durante
um período de três a cinco meses. O enjôo possui
alguns significados.
Do ponto
de vista deste mundo, podemos dizer o seguinte: com as alterações
repentinas em sua condição física, a mãe
fica impossibilitada de realizar atividades que exijam esforço
físico e é obrigada a repousar. Dessa forma o enjôo
contribui para facilitar a implantação dos óvulos
fecundados e evitar aborto, numa fase em que isto está bastante
propenso a acontecer.
Haveria maior
probabilidade de aborto se as mães tivessem enjôo e continuassem
a praticar esportes violentos ou trabalhar intensamente como de hábito.
Conclui-se portanto, que o enjôo é um artifício
natural para que a mãe possa descansar seu corpo na fase em que
ele se encontra em estado de extrema instabilidade.
Do ponto
de vista espiritual, há dois significados: um deles é
a harmonização entre a mãe e o filho. É
exatamente nessa fase que, digamos, ocorre a "obsessão"
do espírito do filho sobre a mãe. O corpo espiritual do
filho procura harmonizar suas vibrações com as da mãe,
para que a adaptação e a convivência com o corpo
espiritual dela sejam possíveis. E o enjôo ocorre nessa
fase preparatória para a sintonia das vibrações.
O outro é a harmonização entre o corpo espiritual
e o corpo físico.
O espírito,
originalmente, é um adulto. Este espírito adulto terá
que se adaptar a uma minúscula cápsula e alojar-se em
um pequenino corpo físico, na forma de um embrião. Então,
a adaptação entre o corpo espiritual e o corpo físico
se torna extremamente difícil.
Por essa
razão, há sofrimento por parte do embrião que tenta
adaptar seu embrião que tenta adaptar o seu corpo espiritual
ao pequenino corpo físico. Durante o período em que ocorre
o enjôo, o feto está lutando para adaptar as sublimes vibrações
do corpo espiritual às grotescas vibrações do corpo
físico. Em alguns casos, o corpo espiritual entra e sai do corpo
físico, sem conseguir adaptar-se a ele. É o período
mais propenso ao aborto. Se o corpo espiritual não se adapta
ao corpo físico, ocorrerá o aborto natural.
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4.
Os vários aspectos da alma abortada |
O que acontece,
afinal, com amas que sofrem o aborto natural ou provocado? No caso de
almas pertencentes a sexta dimensão ou superior, voltarão
rapidamente ao outro mundo na forma de adulto, caso pertença
a quinta dimensão, apesar de depender da própria consciência,
poderá voltar a ser adulta com a ajuda de seu espírito
guardião.
Porém,
a alma com nível de quarta dimensão ou inferior, por se
tratar de entidade espiritual sem plena consciência da relação
entre corpo físico e o espiritual, na maioria das vezes transforma-se
em lama perdida. Dificilmente poderá regressar o mundo, podendo
ficar agarrada à sua mãe. Para tais espíritos,
é preciso haver ajuda do plano celestial.
Mesmo aquelas
almas que conseguem voltar rapidamente para o estado de adulto, reagem
de duas formas: umas sentem-se feridas com o "fracasso" e
caem em depressão. A maioria vive chorando e dizendo: "Por
um bom tempo não quero mais nascer na Terra".
Nesses casos,
se os pais da Terra emitirem pensamentos do tipo "perdoe-nos",
o seu coração poderá ser curado e a tristeza diminui
aos poucos. Se a mãe se dirigir a ela, como estivesse dialogando
com uma criança nascida, explicando: "Na verdade eu gostava
muito de você, mas não pude evitar o aborto por tal motivo,
lamento muito", ela se sentirá confortada em saber que "não
foi rejeitada" e terá vontade de nascer novamente.
Existem ainda
almas que reagem de forma animada e positiva - "Isto não
foi nada. Vou tentar de novo".
Há
casos de almas que se programam para nascer como filhos primogênito
mas, acabam sendo o terceiro ou quarto filho em virtude de algum incidente.
Na maioria das vezes, essas almas não conseguem confiar plenamente
nos pais por haver resquícios de lembranças desse incidente
em sua memória. Entretanto, não há muito com o
que se preocupar, pois sua ferida será curada e desaparecerá
ao ser plenamente amada na vida terrena.
O problema
são as almas de pouca conscientização mencionadas
anteriormente. Nesse caso, até um certo ponto, elas precisam
da ajuda do mundo espiritual. O trabalho de acabar de cria-las cabe,
em geral, aos espíritos femininos.
No caso
de haver a perfeita adaptação do corpo espiritual ao corpo
físico, caso o feto venha a falecer no sexto ou sétimo
mês de gravidez, a alma dificilmente poderá voltar a ser
adulta. Crianças que falecem prematuramente nesse estágio
da gestão continuam bebês também após seu
regresso ao mundo espiritual.
Por isso,
elas serão adotadas por alguém que irá cria-las
no mundo espiritual. Há casos em que essa tarefa caberá
aos "Irmãos de Alma*" ou aos espíritos de mulheres
com missão especial.
Lá
no outro mundo, há complexos educacionais e escolas primárias,
onde tais crianças são recebidas e educadas. Comumente,
tais crianças são levadas a esses lugares. Levam, aproximadamente,
o mesmo tempo deste mundo para se tornarem adultas; e ao atingirem esta
fase param de envelhecer.
" Irmãos
de Alma: O homem é formado por um grupo de seis almas. Ao espírito
central chamamos de corpo principal e os cinco restantes de espíritos
ramos. Realizam o aprimoramento da alma na terra alternadamente e as
experiências são divididas entre todos.
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5.
Considerações sobre acidentes de trânsito |
Ultimamente,
os acidentes de trânsito são uma das causas inesperadas
de interrupção da vida terrena do homem.
Há
pessoas que me perguntam: "A morte por acidente de trânsito
é uma predestinação ou é morte prematura?".
Lamentavelmente, na maioria dos casos, trata-se de morte prematura.
Por isso
mesmo, pessoas que morrem em acidentes de carro, não se conformam
com o fato, o que as tornam fortemente apegadas ao mundo terreno. Dificultam,
deste modo, o encaminhamento ao mundo espiritual. Sem dúvida,
deve ser bastante lamentável ter que interromper a vida terrena
e regressar, antes da hora, ao mundo espiritual.
Contudo,
a idade com que a pessoa regressa ao mundo espiritual é totalmente
indiferente, desde que ela retorne ao céu. Pelo contrário
é bom saber que muito mais lamentável é nutrir
sentimento de apego ao mundo terreno.
Há
entidades espirituais que se dizem preocupadas com os familiares que
deixaram na terra, mas na realidade, entidades espirituais sem pleno
entendimento acabam, na maioria das vezes, causando transtornos aos
que ficaram na terra, ao invés de protege-los. Portanto, é
muito mais produtivo e aconselhável que elas se ocupem do trabalho
de guardar seus familiares ou descendentes para depois de terem conseguido
o pleno aprimoramento espiritual. Para tanto, devem busca-lo logo que
regressarem para o mundo espiritual.
A reencarnação
não acontece uma única vez. Portanto, se a pessoa não
pôde cumprir plenamente a sua missão, poderá se
esforçar mais da próxima encarnação.
Quero que
entendam o seguinte: "o apego exagerado à Terra fará
a própria pessoa, sua família e seus descendentes, infelizes".
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6.
O pensamento de gratidão e sua relação com o trabalho
das entidades espirituais |
O mundo espiritual
existe de forma majestosa. O pensamento de que tudo acaba com a morte
é equivocada. As variadas atividades sociais, e de alguma forma
também as profissões, continuam a existir mesmo após
a morte.
E há
muitas entidades espirituais que trabalham na salvação
dos que estão perdidos no mundo astral ou na educação
dos espíritos de crianças que morrem com terna idade.
Não
há dúvida que há por aí muitas más
religiões, alvos de críticas e ataques da sociedade, que
se aproveitam da intranqüilidade das pessoas. Todavia, negar as
coisas espirituais com o intuito de criticar tais religiões erradas
é o mesmo que negar a existência e as atividades das entidades
espirituais que efetivamente se dedicam à salvação
e educação das crianças. Isto é profundamente
lamentável.
As entidades
espirituais que trabalham na salvação sentem seu cansaço
eliminando quando, vez por outra, são emitidos pensamentos de
gratidão do mundo terreno. Enchem-se novamente de ânimo
- "Vou voltar a trabalhar".
Não
devemos permitir que religiões errôneas prevaleçam,
mas temos que nos opor veementemente em relação às
tendências gerais que envolvem até mesmo as informações
corretas sobre o mundo espiritual.
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(Texto
da revista Ciência da Felicidade - janeiro de 1997 - Mais Informações:
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